A captura do crustáceo está proibida, devido ao período de defeso da espécie (Novembro à Janeiro). A liberação para pesca inicia em fevereiro, porém temos muitas regiões com pescadores clandestinos, cometendo crime ambiental, sendo até presos e soltos sob pagamento de fiança, lembrando que os mesmos recebem seguro por não poderem pescar nessa época.
Pelo menos em Rio Grande, na Lagoa dos Patos, uma carga de 65 kg de camarão foi doada ao Programa Mesa Brasil, do Sesc.
Em Vitória foram 600 kg apreendidos e doados a oito instituições filantrópicas da Grande Vitória.
Já no Rio de Janeiro, agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) apreenderam 140 kg de camarão na feira da zona oeste, e não temos notícia do que foi feito com a carga.
Mercado
No mercado de Peixes, na Ponta da Praia, em Santos, o quilo do camarão-sete-barbas sai, em média, por R$ 14,00 a R$ 20,00 in natura. O custo sobe conforme o tamanho do pescado, explicam os donos dos boxes; e o consumidor vai encontrar várias opções de produtos e preços. O quilo do camarão-rosa tipo pistola (maior da espécie) custa de R$ 65,00 a R$ 75,00 e o médio, de R$ 55,00 a R$ 60,00. Já o quilo do cinza, tem variação ainda maior: R$ 18,00 a R$ 35,00.
Congelados
Temos a opção dos congelados, com validade de até 1 ano nos freezers dos supermercados custando entre R$ 18,00 e R$ 35,00, porém, a maioria são congelados em sistema IQF, retendo muita água no congelamento, faz com que o consumidor perca grande parte do produto após o descongelamento, de 20 à 50% de água. O mesmo é válido para os peixes.
Nada como frutos do mar bem fresquinhos, comercializados de acordo com o meio ambiente!!!
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